É um conhecimento universal o quanto o passado recente foi cheio de desafios e o quanto tivemos nossas energias colocadas à prova. Tanto que ainda restam ecos da turbulência recém-enfrentada e o cenário permanece em clima de incerteza.
Como resultado, dentro do nosso nicho temos focado bastante nas tendências para o novo morar, em soluções para tornar os espaços ainda mais multifacetados e, principalmente, no redecorar para proporcionar bem estar. Aprendemos que o valor da luz, das plantas e do aconchego são ainda maiores do que imaginávamos. Entendemos que agora fazemos parte de um novo ciclo. E evoluímos os nossos instintos no sentido de captar as boas energias e identificar o que nos faz bem.
Naturalmente, todo esse conhecimento agora mergulha para camadas ainda mais profundas. Passamos a consultar cada vez mais a ciência, além da sensibilidade e do gosto pessoal, para compor projetos de decoração. O estudo da neuroarquitetura, por exemplo, envolve todos os nossos sentidos e compreende uma vasta gama de conhecimentos para determinar o impacto dos ambientes sobre os nossos comportamentos.
Levando isso em conta, hoje vamos falar sobre a demanda atual e urgente por espaços que proporcionem não somente conforto, mas um estado real de paz e serenidade. A necessidade do tempo presente é o reencontro com a consciência, o equilíbrio das emoções e o incentivo a uma cultura de calma e plenitude.
Nesse sentido, quando falamos em decoração, a cor tem grande poder de influência: certamente você já notou ou aprendeu em algum momento que o azul, em diversos tons, tem o poder de relaxamento e paciência.
Muito mais do que isso, o azul está repleto de simbologias e traz consigo uma grande ocorrência de conexões positivas no cérebro: é considerado sagrado para muitos povos, está associado ao mundo dos sonhos, representa a pureza para os católicos, era a cor da verdade para os antigos egípcios, em tons escuros representa seriedade e confiança, em tons claros traz a paz e a limpeza, é a cor favorita da maioria das pessoas no mundo todo e, no Feng Shui, seus tons claros representam o novo.
Incansável aos olhos de Van Gogh, o azul pode transmitir ainda o senso de fidelidade, amizade, integridade, segurança, harmonia e bondade, além de representar as virtudes intelectuais: sabedoria, ciência, controle, concentração e independência. Sobretudo, é a cor do céu e do mar, representando também uma conexão com os espaços mais vastos já identificados na natureza. Por isso, representa o infinito.
Tantas referências positivas ao azul ajudam a reforçar, entre as conexões da nossa mente, o seu efeito calmante e reconfortante. Isso tudo fica muito evidente quando vemos um ambiente que valoriza essa cor. E o resultado é ainda mais agradável e acolhedor quando o projeto traz também outros elementos já conhecidos do bem estar, como a amplitude do espaço e a boa iluminação.
Nosso lar é o mais importante refúgio, considerado sagrado por grande parte das pessoas e muitas vezes tido como um espaço de energia controlada. E o azul, dentre todas as cores, tem o poder de transmitir isso com consistência.
Por fim, é interessante destacar a versatilidade da cor, que em seus tons mais claros proporciona pureza e esperança, enquanto tons escuros são evidentemente luxuosos e imponentes. Ambos podem resultar em espaços exuberantes quando explorados com técnica e sensibilidade.
E você, já criou algum ambiente com a predominância do azul? Permaneça acompanhando a Sudati nas redes sociais para ver muito mais sobre esse e outros assuntos.
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